sábado, 4 de dezembro de 2010

Vem ai , vem ai, o malvado do FMI!

Não tenho duvidas, nem dívidas já que se fala nisso, de que o FMI vem ai, acima de tudo vai ser um atestado de incompetencia aos sucessivos governos PS e PSD, mas não se engane o povo que os politicos são os unicos culpados, sem duvida que o são por má gestão, mas não será maior culpado o povo?

O povo tem a mania do chico esperto (entenda-se, sempre que pode não dá ao estado)
O povo vota sem saber as politicas dos partidos (geralmente ganha o que fala melhor e até tem bom ar, espanta-me o Paulo Portas aidna não ter ganho com aquele bronze perfeito em pleno mês de Dezembro)
O povo quer ser educado e não instruido.
O povo quer tudo sem dar nada.

Povo, a culpa é vossa, e consequentemente minha pois eu próprio sou povo, ora vamos lá a pensar:
Se roubam ao estado roubam a vós mesmos, aos vossos filhos e ás gerações futuras, se votam sem saber as politicas dos partidos como querem uma boa gestão?
Pior ainda, continuam a meter os mesmo no poder, mas não seria de espantar tal coisa de um povo que se queixa de tudo, o que tem e o que não tem, e fazer por isso? Nada, nem pensar.
E aos caros amigos que se queixam que a culpa é dos imigrantes ilegais, se calhar se vocês quisessem trabalhar na construção ou na agricultura já não tinham desses problemas.

E agora por causa disto tudo ai vem o FMI, eles atrasam , mas não faz mal é como a morte, inevitável, se bem que acaba por ser bom, pois os tachos acabam-se, e quem sofre é o povo, o mesmo povo que podia ter optado por fazer algo, mas que optou por se calar e perpetuar o típico "ficar no meu canto" tão português á espera de um salvador benevolente.

2 comentários:

  1. Excelente! A esse prpósito Eduardo Prado Coelho escreveu no Público: "Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.
    Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.
    Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal
    E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO. Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.
    Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos...". Será que é necessário ser um génio para compreender esta dimensão?

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  2. É incrível que depois de tanta discussão acabas por me dar razão. É a nossa mentalidade que tem de mudar e não apenas os nossos governantes.
    Desde a morte de D. Sebastião que esperamos por um salvador e desde essa altura que as coisas vão mal. Não porque não temos salvadores, mas porque somos nós próprios que nos afundamos. Estamos presos a um tamanho negativismo que não nos deixa olhar para o que sabemos fazer de melhor. Só pensamos que somos os pobrezinhos, os coitadinhos, os corruptos e enquanto essa mentalidade não mudar à espera que venha sabe-se lá o quê não saímos desta corrente de negativismo.
    Temos que dizer basta. Somos um povo de coragem, que se quiser consegue muito bem dar à volta a situação. Somos o povo do desenrasca, que consegue sempre encontrar uma solução quando tudo parece perdido. Só temos de acreditar em nós.
    E não, não é com guerra civil que as coisas lá vão. Aplica o que Gandhi ensinou "Sê a mudança que queres ver no mundo" ou neste caso "Sê a mudança que queres ver para Portugal". Começa por mudar a tua mentalidade!

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